I Hate Him But I Love Her - Capítulo 6

Eu não quero amar você de nenhuma maneira, eu não quero um coração partido, eu não quero ser a garota de coração partido - Broken-hearted girl -

Pietra P.O.V

Pra quem tira zero na prova de matemática, parece que Justin aprende bem a matéria. Ele conseguia fazer tudo que eu passava e chegou até a me corrigir naquilo que eu errava. Ele estava realmente indo muito bem. O melhor foi em Baskara, ele logo pegou a fórmula e fez em tudo. Depois de três horas estudando, Justin sabia de absolutamente tudo. Ele sorria a cada questão que acertava e aquilo era engraçado. Por estranho que pareça, essa é a primeira vez que está sendo agradável ficar com ele, finalmente está sendo apenas ele mesmo, não aquele garoto metido que eu odeio. Tenho nervoso só de pensar. Finalmente terminamos e ele ainda sorria. Guardei todos aqueles livros e o ofereci alguma coisa e minha vó já estava preparando. 

Eu: Eu vi vocês dois hoje. -Ri. Ele não deve ter ideia do que estou falando-

Jus: Viu o que? -Ele me olhava confuso-

Eu: Você e a Bruna. Ela gosta de você. 

Jus: Pelo menos ela. -Ele tentou falar baixo, quase um sussurro mais eu ouvi, e não gostei- É, eu também gosto dela. -Ele deu um pequeno sorriso encarando o copo-

Eu: Ei, não é pra tanto. Eu tenho meus momentos que consigo aturar você.

Jus: Devo aproveita-los? -Ele me encarou quase rindo-

Eu: Como cada segundo da sua vida. -Rimos- Agora está sendo o momento que eu consigo te aturar e você deve aproveita-lo.

Jus: Você gosta de mim? -Perguntou simplesmente-

Eu: Também não odeio.

Jus: Se o que você sente por mim não é ódio  é o que então? Amor? Nossa, acho que com você eu descubro o significado dessa palavra. -Ele disse no tom mais irônico possível-

Eu: Eu odeio sim você, quando você tá com aqueles amigos idiotas e se passa de idiota pra se amostrar para os outros.

Jus: Meus amigos não são idiotas e eu não me amostro para os outros. -Resmungou-

Eu: E eu amo cogumelos, não te disse? -Disse irônica-

Jus: N-não gosta de cogumelos também? -Gaguejou-

Eu: Eca! -Fiz careta- Aquelas coisinhas pequenas, gosmentas. Ah, são repugnantes.

Jus: Elas são terríveis. Um dia tive pesadelos com ela, acredite, foi terrível, eles parecem monstrinhos que só vem me perturbar de noite. -Ri de sua cara- Finalmente encontrei alguém que também não gosta daqueles trocinhos pequenos.

Eu: Eu não gosto? Eu odeio. Acredite, você está no lucro quando se trata de ódio entre você e os cogumelos. Um dia meu irmão colocou cogumelo na minha comida e eu estava em um restaurante. Eu gritei lá dentro. Foi horrível.

Jus: Cara, acho que eu quero casar com você. 

Eu: Um dia... Um dia. -Prolonguei o máximo a frase-

Jus: Bruna disse que eu deveria namorar com você. -Disse com uma leve risada-

Eu: É, eu ouvi. Eu já disse pra ela que deveria ser comediante, mas parece que ela nunca me ouve. Ela disse que agente fica bonitinho juntos. -Ri ironicamente- 

Jus: Que parte que você não viu? -Ele levantou as duas sobrancelhas me olhando curioso-

Eu: Depois que vocês foram pro quarto, mais eu ainda sim ouvi algumas coisas. 

Jus: Tipo?

Eu: Um garoto chato, namorado da minha prima de sete anos que não a deixa dormir.

Rimos, mas logo o silêncio invadiu o espaço, apenas ouvindo a sua respiração. Olhei pra ele e o observei. Ele é definitivamente outra pessoa sem seus amigos. Logo minha vó chegou com uma bandeja com sucos e biscoitos. Ela olhava sem acreditar no que via. Que agente estava conversando sem gritos e discussões. Aquilo era realmente surpreendente.

Eu: Ela falou o que você fez. -Disse quebrando o silêncio e o fazendo olhar pra mim-

Jus: O que ela falou?

Eu: Que você ficou me olhando igual um babaca enquanto eu dormia. -Logo vi suas bochechas rosarem e ele abaixar o rosto envergonhado- Ah, não precisa ficar assim. Não vou te matar por isso.

Jus: Só achei que você ficava linda enquanto dormia.

Eu: E mentir é feio. Essa é bem a sua cara.
Jus: Não sou feio ok?
Eu: Ah não, eu sou linda. -Disse irônico-
Jus: What makes you so beautiful, is you don't know how beautiful you are... to me ♫♫ -Ele cantarolou me fazendo rir.-
Eu: Parece com a música do One Direction. -Disse rindo-
Jus: Mas não é verdade! -Bufou-
Eu: E desde quando você é do tipo de garoto que fala a verdade?
Jus: Eu não minto sempre, ok. -Ele pausou- Só quando preciso.
Eu: Tipo quando você me chama de linda?
Jus: Mas isso é verdade.
Eu: E sua namorada? -Levantei uma sobrancelha- Ela não vai gostar nenhum pouco de ouvir você me chamando de linda.
Jus: Quem? A Britty?
Eu: Não, não, minha vó. Aliás, a Bruna. -Disse irônica-
Jus: É mesmo, a Bruna. -Ele disse como se lembrasse do que aconteceu mais cedo- Ela não vai gostar.

Eu: Quem não vai gostar é a Britty, ela sim não vai gostar.
Jus: E eu tenho que da satisfações minha pra ela?
Eu: Mas ela é sua namorada.
Jus: E daí? Ela é cheia de suas paranoias, ciúmes estúpidos, vive no meu pé e só pensa em sexo, saí todos os dias com os amiguinhos dela e só volta de madrugada toda bêbada. Essa não seria uma namorada certa pra mim.

E tudo começou a fazer sentido na minha cabeça. Claro que ele não mudaria, assim tão de repente. É claro que não foi exatamente assim que eu pensei, apenas achei que pela primeira vez eu terminaria o dia sem uma discussão com ele, sem que ele me tire do sério ou algo do tipo, mas não foi exatamente isso que aconteceu, e eu deveria desconfiar.
Quando ele começa a agir assim, a falar mal de sua própria namorada, de começar a ficar idiota, isso me tira do meu estado sóbrio e eu tive que tentar agir da forma mais calma possível.

Eu: Então por que namora com ela? -Disse simplesmente-
Jus: Ah, sei lá. O pessoal disse que agente fica legal juntos, e eu gosto de ficar com ela.
Eu: Ficar em que sentido?
Jus: Ficar, uma vez ou outra, tipo quando você fica com os garotos mas sem namorar. Ficar. -Ele tentava decifrar o que ele falava, mas eu acho que nem ele entendia-
Eu: Mas esses garotos não são meus namorados Justin. Ela é sua namorada, deveria querer ficar com ela, ficar sério.
Jus: Mas eu não gosto. Ela é legal e tudo, mas não é o tipo de garota ideal pra namorar. -Disse como se fosse a coisa mais normal do mundo. Já estava ficando sem paciência-
Eu: Então você quer me dizer que esse suposto namoro entre vocês, que durou quase um ano é apenas uma farsa? Uma mentira?
Jus: Não disse isso.
Eu: Mas também não disse que era sério. -Retruquei-
Jus: Claro que é sério. Quando me perguntam se eu namoro, eu respondo que sim.
Eu: E daí? Isso não significa nada. Você terminou de dizer que só namora com ela porque o "pessoal" disse que vocês ficam legais juntos. Você acha legal isso? -Disse apoiando meus braços  na mesa o encarando. Como ele pode ser assim?-
Jus: É legal namorar com ela.
Eu: Ama ela?
Jus: Não... quer dizer, ela é legal. -Ele se embolava com as palavras e sabia que aquilo não era uma resposta digna-
Eu: Então porque namorar com alguém sendo que não a ama? Cara, você vive a traindo e não adianta negar que eu sei. Toda festa que vai sempre fica com uma, e nunca é a mesma. "Ah, eu namoro porque dizem que agente fica legal juntos", ótimo, VOCÊ acha legal, você gosta? Porque até hoje eu nunca vi você falando uma coisa boa dela. Hoje, quando eu falei aquilo com ela, você a deixou lá, sem ao menos a defende-la. Antes que eu fui falar com você, eu fiquei vendo de dentro do carro como você a tratava, a reprimiu totalmente. Se ela queria sexo, tudo bem, dizia não, mas dava pra ser mais carinhoso com sua "namorada"? Pra que fazer isso com alguém, por que continuar isso sendo que você não quer? Se as pessoas acham "legal", que eu saiba, quem vai atura-la é você, não eles. Ficar com ela pra que? Pra mentir em uma festa que não namora? Por mais que a Britty também apronte, você não deve fazer isso com ela, com nenhuma garota.
Jus: Mas eu não quero terminar com ela.
Eu: Claro que não. -Dei uma risada irônica- Quem largaria uma garota daquelas, que além de bonita, você pode transar com ela quando quiser, não ter compromisso com ela e ainda sim poder ficar com outras garotas? Até eu Justin, se fosse homem não a largaria.
Jus: Viu, fala de mim, mas se fosse homem, agiria igual.
Eu: Me refiro a homens estúpidos, não a um homem de verdade. Cara, você tem tudo, tem família, amigos que devem ser maravilhosos, estudos, uma casa, dinheiro, tudo Justin, você tem uma vida perfeita. Por que a desperdiça-la desse jeito?

Ele me encarou e seus olhos tremiam. Sentia um ódio dentro dele, parecia até que ele ia explodir. Ele apertou fortemente seus dedos e fechou os olhos respirando fundo. Ele sentia raiva e eu percebia em sua expressão. Nunca o vi daquele jeito.

Jus: Eu não sou assim! -Disse gritando, o que me assustou. Ele estava realmente zangado-
Eu: Pode não ser, mas não é isso que você mostra.
Jus: Por que mostrar quem eu sou de verdade? Isso faria alguma diferença? -Ele me olhava esperando uma resposta, apenas assenti mas o deixando falar- Não mudaria nada! As pessoas estão sempre te julgando por quem você é. Se você não pega ninguém, se vai virgem pro ensino médio, se não tem o casaco do time de basquete, se é gordo, feio, nerd, alto, baixo, magrelo, burro, qualquer coisa, sempre eles vão arranjar um jeito de deixar você pra baixo, SEMPRE. Não tenho motivos de ser um Justin legal. Eu sou esse Justin, o playboy, que não liga pra regras e só quer bagunça, que bebe muito mas nunca cai, adora mostrar que é forte, vai pra todas as festas, principalmente as que são proibidas para menores de dezoito anos, fica sim com várias garotas de uma festa em apenas uma noite e nem liga se namora ou não, se perguntam, nego mesmo. Vou pra cama com todas elas e as proporciono o prazer esperado por elas a noite toda até que elas cheguem no orgasmo. Faço tudo isso, esse sou eu. -Disse totalmente seco. Se eu não conheço a parte boa do Justin, hoje eu pude conhecer a parte mais fria dele, a maior recaída dele, o Justin que é obrigado a se contentar com um alguém que ele não quer ser-
Eu: Esse não é você. -Murmurei-
Jus: Você não me conhece, não sabe nada de mim. Diz que eu tenho uma vida perfeita mas não sabe metade dela. Eu sou sim um idiota, eu sou a pior pessoa, tenho uma família tão incrível que só sei levar desgosto para aquela casa. Todo mês minha mãe aparece pelo menos umas duas vezes no colégio ou por bagunça minha ou por notas terríveis. Chego em casa, fico de castigo, minha mãe briga comigo e sempre ouço meus pais falando do meu péssimo comportamento, eles sempre se questionam por que eu sou assim. Vida boa? Você não sabe o que é uma vida boa? Você não sabe o que é ser totalmente imperfeito. Se isso é uma vida boa pra você, acho que seria melhor você aprender mais sobre isso.
Eu: Ninguém é perfeito Justin. -O encarei sem saber muito o que dizer, odeio quando alguém se diminui tanto assim-
Jus: Você é. Sempre recebe elogios de todos, os professores só elogiam você e suas notas, é sempre com você que eu sou comparado. Você tem os pais que sempre se orgulham de você, que eu saiba você nunca aprontou nada, sua mãe, nossa, ela deve ter orgulho de você, muito orgulho. Eu sou totalmente o oposto de você. Você é perfeita sim, é linda, inteligente, bom caráter. Agora, eu sou um burro, que não estuda e não está nem ai pra vida, a não ser quando minha mãe diz que eu só faço merda. Mas eu não mudo, eu não mudo. Não consigo. -Disse quase gritando-

Ele me tirava do sério falando assim. Mudar não é difícil, não é o fim. Se ele reclama tanto de ser um desgosto pra família e quer pelo menos uma vez fazer alguma coisa que a agrade, por que não estudar, parar de ser esse garoto que quer se amostrar pras pessoas? Por que?

Eu: Chega Justin! -Gritei batendo naquela mesa e me levantando- Você pode ser tudo isso que você está falando, mas eu sei que ai dentro tem um Justin bom. BOM. -Gritei- O seu problema é que você liga pelo que os outros falam e acaba agindo de um jeito que te deixa pior do que seu jeito torto de ser, o jeito que Deus te fez. Eu não sou perfeita Justin, também não sou. Tenho problemas com minha família e mais sérios do que você pode imaginar, erro sim, mas eu tento concertar, diferente de você. Se você deixasse de ligar para o que os outros dizem, talvez eu podeira gostar de você algum dia. Mas de tanto querer ser outra pessoa, acabou se tornando um idiota, o cara que tem todos os defeitos que me faz tomar ódio de você. Como você não sabe disfarçar nada, todo mundo já percebeu que você está louco pra ficar comigo, mas eu não vou, não vou. Se você acha que só por que eu não fico com ninguém daquela escola que você pode ser o primeiro, que vai poder brincar comigo e depois me machucar, me jogar fora assim como fez e faz com todas outras está muito enganado Justin. Não serei um dos motivos que faz eu te odiar, não serei. Não serei mais uma de sua listinha. Eu não sou como as outras garotas que se encantam por um garoto por causa de um casaco idiota, por que o mais idiota é quem ta dentro dele, e se continuar assim, eu nunca vou nem falar que eu até consigo aturar você, nunca. EU TE ODEIO!!

É exatamente esse Justin que eu temia em debater hoje. Eu odeio. Odeio quando ele é assim, quando ele acha que sendo esse metidinho vai me fazer se derreter a ele. Odeio quando ele acha que eu sou só mais uma. Quando eu falo que o conheço, digo isso porque quando cheguei no colégio, ele foi o primeiro garoto que eu conversei e via que ele era legal. Mas ele começou a se tornar um idiota depois que foi nomeado o capitão do time de basquete. Ele mudou completamente se tornando o garoto mais odiado por mim. Por mais que meus pais me ensinaram que não devo odiar os outros, mas com ele é totalmente inevitável  eu não consigo dizer não. Eu odeio e o odiarei pra sempre. E essa história de amor e ódio andam juntos, já estou começando a desconfiar disso. Ou melhor, duvidar.

[...]

Acordei com Bruna me cutucando. Aquele sol invadindo o quarto queimando os meus olhos.

Bruna: Pietra, estou com fome.
Eu: E eu com sono -Disse passando a mão em meus olhos enquanto enfrentava aquela claridade- A vovó está em casa, por que não pede pra ela fazer alguma coisa?
Bruna: Ela também está cansada. Quero doce. -Ela murmurou -
Eu: Pede o Justin para te levar.
Bruna: Ele está lá em baixo com a cara fechada porque brigou com você. - Ela se sentou na cama -
Eu: Não mandei ser idiota. -Ela riu- O que foi ?
Bruna: Ele gosta de você.
Eu: Eu odeio ele. -Murmurei enquanto enfiava minha cabeça de baixo do travesseiro desejando descer e não ter que olhar para ele-
Bruna: Mas você ainda vai gostar dele. -Apenas neguei ainda de cabeça baixa-
Eu: Nunca. -Exclamei alto-
Bruna: Ok. -Acho que sorriu mesmo inconformada com a minha resposta. Por que ela insiste com isso? - Mas eu ainda estou com fome. Me leva no Starbucks?
Eu: Arg, tudo bem. -Bufei- Eu te levo. -Dei um sorriso irônico enquanto procurava meu chinelo-
Bruna: Eba! -Ela disse pulando sobre a cama- Vou lá chamar o Justin. -Ela descia com dificuldade daquela alta cama, pelo menos pra ela.-
Eu: O que? -Disse parando na porta do banheiro levantando uma sobrancelha indignada-
Bruna: Eu vou chamar o Justin. -Ela disse calma repetindo o que havia dito antes-
Eu: Ah não. -Murmurei franzindo o cenho-
Bruna: Ah sim, agora vai se arrumar. Não será tão ruim assim.

Ah não, imagina se fosse. Pensei. Ela sabe que eu terminei de brigar com ele, acordei com a minha pior cara e insiste em chama-lo ainda? As pessoas devem fazer isso de propósito, sei lá, elas devem me odiar. Isso não é normal. Lavei meu rosto e dei um jeito naquelas olheiras, o que foi em vão, minha preguiça falava muito mais alto em mim, o que era normal. Me vesti rapidamente sem me importar com os mínimos detalhes, o que eu nunca me importo e desci. Justin e Bruna estavam sentados no sofá rindo igual duas crianças. O estranho é que ela era, ele não. Como ele consegue ser tão diferente a cada momento do dia?

Eu: Vamos? -Disse simplesmente e eles logo olharam pra mim. Ou melhor dizendo, Justin me olhou de cima a baixo quase babando. Eu estava de moletom e short. Ah o short. Até parece que ele nunca viu ninguém de short. - Justin, tudo bem? -Disse olhando pra ele para ver se ele despertava-
Jus: Hã? - Ele parecia se despertar de um transe- Sim, ta tudo... ta tudo bem. -Ele me olhava mais uma vez observando cada parte minha, o que me deixou incomodada- Ah sim, vamos.

Ele se levantou pegando Bruna no colo caminhando até a porta. Chamei minha vó e ela logo veio junto com a carga do meu irmão. Mas ele estava com Lia, o que me deixou mais feliz. A abracei e caminhamos todos para fora de casa. Os carros não tinham a cadeirinha pra Bruna  então seria melhor ir apé, até porque não é tão distante.

Continua...

+9 comentários
Ei meus amores, como vocês estão?
Eu não paro de estudar, pois é.
O que acharam do capítulo??? Espero que tenham gostado viu??
Comentem bastante, marquem o que acharam, e para as preguiçosas como eu, tem o marcador de li mas não posso comentar, mas sei lá, vocês podem comentar alguma hora ta? Mordo não Nhac nhac :3 haha'
Beijinhos amores, até o próximo capítulo viu??

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