19 de fevereiro de 2013

I Hate Him But I Love Her - Capítulo 17

São sentimentos tão opostos, mas que não se separam. Parecidos com eu e você. Te amo quando você me fala coisas sem sentido. Te odeio quando faz brincadeiras que me deixam com raiva. Te odiar é tão fácil quanto te amar.Odeio não saber qual o gosto do seu beijo. Te amo por ser bobo e chato. Só uma coisa prevalece, eu odeio o fato de não conseguir te odiar a ponto de não deixar de te amar.


Pietra P.O.V

Estava no sofá da sala de música deitada nos braços do Justin depois de horas que eu fiquei desabafando com ele. Ele me ouvia, me dava tenção, me protegia e não me deixou desamparada. Eu simplesmente não acredito que eu contei tudo isso pra ela, que depois de anos evitando eu ele confiei nele o suficiente para contar uma história que eu nunca disse para ninguém. Eu tinha medo da dor voltar na mesma intensidade de antes e a pessoa simplesmente dar de ombros e ir embora. Mas com Justin não, com Justin eu confiava e sabia que quando eu chorasse ele estenderia sua mão e me abraçaria fortemente acabando com toda dor, ou pelo menos me fazer achar isso. Ele é como meu pai e meu irmão, estende a mão quando eu cair.

Jus: Sabe o que eu acho incrível? -Ela disse me fazendo olhar pra cima encarando seus olhos cor de mel, um lindo mel- Que sua mãe faleceu do mesmo problema que essas crianças mas você ainda consegue vir aqui e reagir como se tudo estivesse bem.
Eu: É assim que tem que ser, tenho que mostrar confiança porque elas sofrem, se eu chegar chorando me lamentando pelo que acontece elas ficaram tristes também, e não é pra isso que elas precisam de mim. Eu quero vir aqui e faze-las sorrir, felizes a ponto de esquecer suas doenças. E bom, aqui eu me sinto bem porque eu vejo pessoas que passam pela mesma coisa que eu passei, pais que amam seus filhos e morrem de medo de perde-los, eu dou força, apoio a eles dizendo que tudo ficará bem mesmo eu sabendo que pode não ficar. Avalanna, a mãe dela sofre todos os dias, estamos meses fazendo e refazendo os exames dela para encontrar algum resultado nessa quimioterapia que ela faz, eu sei que ela está mal, mas eu simplesmente não posso deixar isso transparecer. Não posso.
Jus: Eu vejo a sua dor transparecendo apenas quando você me olha.
Eu: Como?
Jus: Eu não sei. Mas eu sinto quando você não está bem, sei quando está chorando por dentro, sei quando as cicatrizes em seu coração se abre. Ver você brincando com as crianças e fingindo que está tudo bem, você me contando isso, eu consigo finalmente entender as coisas, tudo está fazendo sentido pra mim. Mas você frequentar lugares assim, lugares que faz você lembrar de sua mãe e de como ela faleceu, isso ainda não faz nenhum sentido.
Eu: Lembra que eu te contei a história daqui, que ela veio do Brasil, sobre meu pai ser patrocinador pelo simples fato de que ele gosta de ajudar pessoas? -Ele assentiu- O dono da clinica no Brasil era meu pai.
Jus: Oi? -Disse impressionado-
Eu: Por que da surpresa?
Jus: Sei lá, nunca imaginei isso. Sei lá, logo alguém de sua família, pelo que vocês passaram, é meio difícil de acreditar.
Eu: Pois acredite. A morte de minha mãe não o deixou menos solidário, pelo contrário, ele quis ajudar as pessoas e da-lás uma chance a mais de vida. Minha mãe foi tratada em uma das melhores clínicas da minha cidade, depois que ela morreu, as coisas foram ficando difíceis pois o dono perdeu sua esposa, foi se enchendo de dividas, e acabou falindo. Meu pai era amigo do dono e não admitiu quando ele disse que iria levar a leilão a clínica, era uma de poucas que havia na cidade e haviam pessoas que precisavam ser tratadas, meu pai simplesmente não pode fingir que não se importava. Antes de qualquer decisão antecipada do dono, papai fez um acordo com o cara, comprou a clínica, quitou todas as dividas e deu o melhor de si importando os melhores remédios e equipamentos. Só que ele não pode ficar cuidando então arranjou um gerente para que o substituísse e acabamos vendendo para ele quando tivemos que vir para cá. Esse mesmo cara veio pra cá e meu pai quis patrocinar já que estava virando uma grande clínica com várias outras espalhadas pelo continente. Meu pai não fez nada disso por dinheiro, ele só queria dar uma chance as pessoas, chance essa que nós não tivemos. -Disse triste novamente-
Jus: Seu pai é um herói Pietra. -Disse com um sorriso nos lábios-
Eu: Eu sei, e eu me orgulho com isso. -Dei um sorriso de lado-

[...]

Estávamos na sala de jogos sentados em almofadas junto com Avalanna enquanto ela nos mostrava seus desenhos que havia feito enquanto estávamos conversando. Era sempre eu, ela e Justin, e a forma que interpretava a mim e a Justin nos desenhos era como se agente tivesse alguma coisa e eu achava aquilo engraçado.

E nesse exato momento estávamos discutindo sobre eu ter um possível relacionamento com Justin Drew Bieber.

Avalanna: Mas o Justin é fofo Pietra. -Ela disse manhosa-
Eu: Então por que você não fica com ele? -Disse- Ele anda sendo um grande pedófilo. -Sussurrei lembrando da minha ingenua prima-
Avalanna: Jus, eu quero me casar com você! -Disse sorrindo-
Jus: Mas agente já não estávamos casados?
Avalanna: Você já me pediu? -Perguntou confusa-
Jus: Lembro de um sonho assim. -Disse brincalhão- Gostaria de ser a minha Mrs. Bieber?
Avalanna: Sim. -Disse assentindo com um lindo sorriso naqueles pequenos lábios-
Jus: Então temos que arranjar os preparativos do casamento. -Disse a pegando no colo a girando no ar, apenas ouvindo sua alta e gostosa gargalhada- Pietra: Você faria a cerimônia?
Eu: Justin! Eu não posso estragar a vida dessa garotinha. -Brinquei e ele fez careta me fazendo rir- Tudo bem, eu faço. -Disse me rendendo a cara de cachorro sem dono do Justin- Justin Drew Bieber, você aceita Avalanna como sua esposa? -Mais uma nova, pensei-
Jus: Aceito. -Disse rindo devido a minha voz engraçada-
Eu: Avalanna, pequena e ingenua Avalanna, você aceita jogar sua vida no lixo durante os próximos anos da sua vida, aceita viver com ele e sofrer todos os dias de sua vida?
Jus: Ei! -Exclamou com um bico e Avalanna assentiu-
Eu: Tá, agora os declaro marido e mulher, blá blá blá, pode beijar a coitada da noiva.

Disse rápido me jogando no sofá enquanto ouvia as pessoas ali dentro rindo. Avalanna sorriu. Odeio falar isso, mas Justin era um dos únicos motivos que conseguia faze-lá sorrir. Ele se inclinou para perto dela a dando um selinho, o biquinho dele era tão tão tão fofo. Todos que estavam ali sorriam feito idiotas e sem acreditar como ele mexia com o jeito dela, Avalanna era tão quieta e seu estado de saúde piorava ainda mais as coisas. Queríamos tanto que ela vivesse mais, ela não tem ideia como ela é importante para nós e nos doí, doí todos os dias lembrar que mais cedo ou mais tarde ela não estaria mais entre agente.

Permaneci em silêncio observando Justin brincando com ela. E eu digo, ela nunca esteve tão feliz, digo que Justin é ultima coisa que ela precisava nesses últimos meses que ela terá de vida, eu via em seu jeito de sorrir que ele era importante para ela. Eu me impressionava também com Justin e suas ações tão espontâneas com as crianças, sei lá, às vezes me vinha na cabeça que se alguma vez na vida dele ele fosse legal com alguém seria apenas para se amostrar, mas não, aquilo era real. 

Pude ver uma mulher olhando para eles também mas com os olhos cheios de lágrimas e um sorriso satisfeito em seu rosto, assim como nós ela também estava contente por ver aquela garotinha sorrindo,  ao reparar mais em seu rosto percebi que era a mãe de Avalanna. Depois de Justin dar um último beijo em sua testa a garotinha foi correndo para os braços da mãe que a encheu de beijos. Colocou-a no chão se aproximando de mim e de Justin.

Xx: Obrigada mesmo, obrigada pelo que vocês estão fazendo por ela.
Jus: É o mínimo que teríamos que fazer por uma princesa. -Disse sorrindo ao direcionar seu olhar a ela-
Xx: E Pietra, se não fosse por você acho que seu tempo de vida teria sido menor. Muito obrigada, muito obrigada mesmo. -Ela sorriu e eu a abracei depois das lágrimas descerem pelo seu rosto-
Eu: Você sabe que ela é meu anjo, minha preciosidade, não aguentaria vê-lá partir sem ao menos que tentássemos.
Xx: Ela tem sorte de ter vocês perto dela. -Disse se desvencilhando do meu abraço-
Jus: É claro, eu sou lindo.

Todos ali riram.

Eu: Eu ainda acho que ela não deveria desperdiçar a vida dela. -Disse rindo-
Jus: Mas agora é sério, eu espero que tudo fique bem, vou orar por ela todas as noites. Ela será para sempre minha princesa e jamais me arrependerei pelo que farei para salva-lá. Alias assim que eu voltar para casa, eu vou ajudar esse lugar, pagarei tudo o que for preciso para que o tratamento dela dure até o fim.
Eu: Ér.. Justin, não precisa fazer isso... eu...
Jus: Não, eu faço questão! -Disse me interrompendo-
Eu: Justin, eu já faço isso. -Disse calmamente- Eu paguei desde o inicio o tratamento dela. -Vi ele ficar sem graça- Mas você ajudaria muito enviando o dinheiro para ajudar aqui, precisamos de investir em novos tratamentos, meu pai está até vendo isso, só falta o dinheiro. -Justin deu um pequeno sorriso-
Jus: Farei tudo o que for preciso. -Disse- Não é, noiva linda? -Disse pegando Avalanna no colo e ela ficou brincando com a mão dele colocando a dele por cima- A minha é maior que a sua amor.
Avalanna: Eu gosto da sua mão. -Disse e Justin sorriu-

[...]

Depois de nos despedimos de Avalanna e de todo mundo, novamente voltamos pela praia sentindo a água gelada do fim de uma tarde quente batendo em nosso tornozelos. A brisa gelada e alguns surfistas no fim da praia já indo em bora, o por do sol refletindo nos olhos cor de mel de Justin, o cenário perfeito, o lugar perfeito... O garoto perfeito.

Jus: Eu não sabia que você pagava o tratamento da Avalanna. -Disse enquanto nos sentávamos na areia-
Eu: É, mas eu nunca disse isso pra ninguém, sei lá, as pessoas iriam achar que eu fico me gabando alias é um tratamento caro, muito caro, e eu também não vejo necessidade de falar isso pra ninguém.
Jus: Prometo guardar seu segredo. -Disse colocando o dedo indicador na boca-
Eu: Bobo. -Disse direcionando meu olhar para o mar-
Jus: Eu já sei disso. -Ele riu- Mas falando sério, eu acho legal fazer essas coisas sabe? Ajudar aqueles que precisam mais do dinheiro do que agente. E você, bom, não deve ser tão difícil fazer isso.
Eu: Ah qual é, o dinheiro não é meu, é do meu pai, não sou eu dona de toda essa fortuna e sim meu pai. Mas já que eu tenho acesso a isso, eu ajudo quem eu acho que preciso. -Disse simplesmente-
Jus: E por que logo a Avalanna? Sei lá, tem tantas outras crianças com os mesmos problemas.
Eu: Um dia eu fui lá e fiquei no escritório com meu pai e ele comentou sobre uma criança que teria que sair sem concluir o tratamento por questões financeiras, perguntei se ela estava na clínica e fui atrás dela, quando a vi brincando com as bonecas e sua mãe no sofá chorando, senti um aperto no meu coração, ela era tão nova e pude sentir a dor de sua mãe ao pensar em perder a filha. Logo em seguida fui ao meu pai e pedi a ele para que pagasse, ele nem reclamou e sim admirou tal ato, fui correndo falar com a mãe dela. Ela pulou de alegria e aquilo me foi uma satisfação imensa, assim como foi com Avalanna poderia ter sido com qualquer outro, eu só quero ajudar as pessoas. E quando tiver meu dinheiro será melhor ainda porque estarei ajudando com o dinheiro do meu suor.
Jus: Você não trabalha? -Perguntou com uma pontada de surpresa em sua voz-
Eu: Não, meu pai diz que enquanto eu estiver estudando eu não preciso de meu preocupar com dinheiro porque ele sempre me mantará bem financeiramente. E aliás ele me mantem bem até de mais. -Ri lembrando do segundo iPhone 4 que ele me presenteou e quando lançou o 5 ele me deu todo sorridente- Mas por que da surpresa?
Jus: Sei lá, você tem 18 anos, pensei que trabalhava. Pessoas da sua idade trabalha.
Eu: Ah é? E por acaso você trabalha? -Retruquei-
Jus: Não. -Disse sem jeito-
Eu: Ué, pessoas da minha idade trabalham certo? -Disse o provocando- Mas é bem sua cara não trabalhar, na verdade não fazer nada.
Jus: Ah qual é, eu também não sou tão inútil assim. -Protestou-
Eu: Ah não? Então me diz o que você faz na sua vida além de viver em festas, comer garotas, beber e ficar de recuperação em no minimo dez matérias porque Artes e Educação Física qualquer pessoas passa.
Jus: É, mas eu já fiquei tá, brinca com isso não. Em artes, claro, mas passo sempre em Inglês. -Disse sério me deixando boquiaberta-
Eu: Meu Deus, como? -Perguntei com o formato de um "O" em meu lábios-
Jus: Sei lá, eu não faço nada, sou todo ocupado com os trinamentos do time, não fico nas aulas, acabei ficando de recuperação.
Eu: Ah mas você é um inútil mesmo. -Disse revirando os olhos- Justin, pelo amor de Deus, me diga o que você faz da sua vida? -Disse lamentando prendendo o riso-
Jus: Eu toco violão, guitarra, teclado, piano e bateria. -Disse por fim-
Eu: É, então é esse seu fim, você vai ter que se enfiar no meio da música. E bom... você canta muito bem. -Disse me lembrando de quando cantamos juntos-
Jus: Eu componho também, mas não é nada de mais. -Disse em um murmuro olhando para o horizonte-
Eu: Ah, sério? Devem ser incríveis suas músicas, um dia eu queria poder ouvir. -Disse sorrindo olhando para seu rosto que logo se virou para mim-
Jus: Eu já disse, não é nada de mais. -Balançou sua cabeça-
Eu: Ei, elas são incríveis. -Disse calmamente levantando seu rosto o fazendo olhar para mim- É nisso que você é bom Justin, e como você disse, você passa em português, suas músicas devem ser incríveis sim!

Disse e por fim admirei aqueles lindos pares de olhos cor de mel e sem perceber vi que estávamos próximos, próximos o suficiente para poder acontecer qualquer coisa, acontecer a coisa que eu temia. Sua respiração batia em meu queixo e eu estava tremula. Eu queria aquilo mas não queria também, não entendia muito bem, mas era tão fácil se perder naqueles olhos castanhos brilhantes intensos. Olhei para seus lábios vermelhos carnudos que ele logo os molhou e por algum estranho motivo eu dei um pequeno sorriso logo olhando para seus olhos novamente que pediam por aquilo. Eu não podia, não posso, mas por que isso grita tão alto dentro de mim?

Ele é só o garoto que eu quero odiar para sempre. 

Eu: Desculpa. -Disse tirando minhas mãos que estavam em seu pescoço em um movimento rápido-
Jus: Não, está tudo bem. -Disse decepcionado- Não é a mesma coisa pra você, eu entendo.
Eu: Não, não é isso. Eu quero, mas.. eu não entendo, é confuso sabe? Eu odeio você. -Disse- Odeio, agora um pouco menos, não é fácil eu fazer isso, não sei se é o certo. -Disse gaguejando-
Jus: Você me odeia menos? -Ele perguntou com um pequeno sorriso em seus lindos lábios-
Eu: É, em uma escala de 1 à 10 eu te odeio... 7. -Disse e ele deu uma leve risada- Você mudou Justin, você está sendo um garoto incrível e eu estou gostando disso, gostando disso em você sabe? Por algum motivo está aqui ao seu lado é a melhor coisa, eu me sinto bem, protegida, feliz entende? As coisas mudaram, você mudou e eu também, mas ainda assim é difícil aceitar isso.
Jus: Eu sei, eu ainda não acredito que você está aqui comigo e não me xingou ainda, me bateu ou sei lá o que. -Disse e eu ri-
Eu: Canta uma de suas músicas pra mim um dia? -Disse voltando ao assunto-
Jus: Eu não canto nem para minha mãe e elas também não estão prontas.
Eu: Mas eu sou uma garota especial, Bruna que disse. -Disse quase em um sussurro-

Jus: Não era pra você saber isso.
Eu: Por que?
Jus: Não sei, apenas não quero.
Eu: Mas agora eu sei.
Jus: E você é importante pra mim, só não me pergunte porque. -Sorri e ele retribuiu com um sorriso tímido-
Eu: E você é a unica pessoa que eu quero odiar.
Jus: Isso não é bom. -Ele disse decepcionado-
Eu: Claro que é. Se você for o único que eu odeio, você será o único que eu vou lembrar eternamente e dizer pros meus filhos que eu odiei Justin Bieber porque ele é um babaca.
Jus: E eu vou dizer pros meus que você foi a garota mais incrível que eu conheci.
Eu: Jura? -Dei um pequeno sorriso-
Jus: Juro. Cara, você me enfrenta e sempre tem razão. Você enfrenta a Britty, tem os seus conceitos e não gosta quando as pessoas o fazem o contrário. Quando eu vejo você com todo esse ódio por mim e vejo o que eu faço, cara, você tem razão, por mais que eu odeie falar isso, mas você tem razão. Você consegue ser apenas você e não está nem ai pros outros. Você não julga as pessoas por classe social, de onde veio, a raça, o nível de inteligência, nada disso. Eu queria ser assim como você. -Disse triste-
Eu: É só você querer mudar.
Jus: Não é tão fácil assim.
Eu: Mas não é difícil. Talvez se você fosse sempre assim, igual você está sendo agora, talvez eu consiga gostar de você.
Jus: Eu só quero que meus pais se orgulhem de mim, Pietra. -Ele disse desapontado-
Eu: Faça o certo. Estude, pare de se meter em tantas encrencas, em bebedices, rock's, nessa bagunça toda que esses garotos se metem e quem sabe eles não se orgulhem de você.
Jus: Mas eu não sou assim.
Eu: Então tente. Olha, deve mesmo ser complicado pra você e tudo mais, mas não custa nada tentar. Você tem tudo Justin, tem uma vida perfeita, por que joga-la fora assim?
Jus: Minha vida não é fácil. -Ele disse quase gritando. Pelo que percebi, sua paciência já estava estourando- Eu não tenho tudo, eu não sou nado. Eu sou um idiota isso sim, que só faz merda e acha que ta arrasando, que só leva desprezo pra casa, que não estuda e só liga para as festas, bebidas e garotas as proporcionando o prazer que elas tanto querem até que elas cheguem ao orgasmo. É esse que eu sou e sempre fui. E sabe por que eu sempre fui assim? Por que eu quis impressionar uma garota, que só depois que eu fiz o erro que eu pude perceber que não era pra nada disso que ela ligava. Ela não se importa se o garoto é capitão do time de basquete ou se tem os melhores caras que possa a levar a qualquer lugar, ela liga sim, pra quem ele é. Mas agora, agora eu estou desse jeito, um fracasso, uma merda, um garoto impossível de mudar.
Eu: Mude por essa garota então.

Entendi que era de mim que ele falava e lembrei do que Elisa disse. "Talvez ele mude por amor a você". Quem sabe...

Jus: E ela liga pelo que eu faço? Ela me odiou toda a vida, se eu mudar, nem irá fazer diferença pra ela.
Eu: Ela presta sim atenção em tudo que você faz. Se ela te odeia é por prestar atenção no idiota que você se tornou.
Jus: E é o idiota que eu serei pra sempre. -Ele abaixou a cabeça passando os dedos entre seus dourados cabelos, por mais que eu o odeie, eu não gosto de vê-lo assim-
Eu: O idiota que ela quer ver diferente e está vendo. Olha eu não to falando que eu vou amar você, eu ainda nem penso nisso, mas poxa, eu quero ficar com você, ter sua presença ao meu lado, que você me faça rir e me de colo para mim dormir. Como eu disse pra você, em uma escala de 1 à 10 eu gosto de você 7, isso é bom, não? -Disse com um pequeno sorriso-
Jus: É, eu acho que sim.
Eu: Vai cantar pra mim? -Disse tocando seu ombro e ele olhou para mim, sua feição era tranquila-
Jus: Quando ela estiver pronta eu canto sim. -Ele disse com o melhor de seus sorrisos-
Eu: Amo seu sorriso sabia? -Ele sorriu tímido- Quando está tímido é mais lindo ainda. -Disse e ele riu-
Jus: É estranho ouvir você me elogiando.

Dei uma leve risada. Era mesmo estranho eu falar bem dele, o elogia-lo e dizer que ele também é importante para mim, mas eu não me importo, essa é a verdade, eu gosto do Justin, preciso dele comigo e não sei se conseguirei ficar longe dele. Eu odeio ele e isso nunca mudará, porque esse ódio me fez gostar dele.

É como dizem: Amor e ódio andam juntos.

E eu amo ele...

Eu: Ei, eu gosto de você. -Disse nivelando nossos olhares com ambos sorrindo perfeitamente-

Continua...







+8 Comentários Ei amores, como vão? To um tempinho sumida e iria ficar mais porque ainda não chegou nos 9 comentários que eu pedi né?? :c
Não dá para responder os comentários hoje pela preguiça mas porque eu to fazendo trabalho e só passei para postar o capítulo que já tava pronto antes que minha mãe saia da cozinha.

Comentem amores, divulguem o blog, isso é muito importante ><
Beijinhos e até o próximo capítulo :)
Me encha de perguntas amores *------* (AQUI)

17 comentários:

  1. PERFEITO!
    Amei a parte do "casamento" foi engraçada kk.
    Continuuuuuua Logo!

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  2. Que lindoooooooooooooo *o*
    Quero esse Justin mudado para mim ><
    Brubru estudiosa, fazendo trabalho haha' Isso aí. Só não faça que nem eu que entro em tudo quanto é site e esqueço do trabalho u.u
    Continuuua. E eles tão cada vez mais fofos um com o outro <3
    Beijos gatinha, amo você =*

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    1. todo mundo quer né???
      Infelizmente sou igual a voce sim, mas ninguem precisa saber né?? kkkkk
      Continuei amoreee, gostou do beijo???
      Beijinhos, amo voce maisssssss

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  3. AWWWWWWWWWWWWWWWWN QUE PRFEEEEEEEEEEEITO KRAAAA, MT LINNNNDO, SE DIVA HEIN :3 , CONTINUA LOOOGO s2 TA PRFEEEEITO *-* . / @heyju3_

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    1. Ahh vem ka, deixa eu te morder??? kkk :33
      Continuei amoree, gostou??? *------*

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  4. Seja bem vinda lindona, continuei, gostou?? *--*

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  5. to chorando te amo avalana

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Comentem o que acharam, isso motiva o escritor a continuar.
Se acha que devo melhorar em alguma coisa, deixe sua opinião ai e eu prometo tentar mudar.
Não venha xingar os leitores, a mim e ao blog. Se não gosta, TCHAU, não fasso questão de te ter aqui.