28 de março de 2013

I Hate Him But I Love Her - Capítulo 20

Eu estou tentando não precisar de você, e isso está me partindo ao meio.

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Pietra P.O.V

Depois de ir embora, ao invés de ir pra minha casa fui pra de Taylor. Se chegasse em casa no estado que estou irão perguntar, se preocupar e eu não quero isso, não quero falar nada, eu só preciso de um abraço, um colo e uma palavra clichê.  Meu pai nem ninguém não sabem de nada, no que eles me ajudariam? Pelo contrario, tudo se se complicaria. Só com Taylor que tudo ficaria bem. Pedi ao motorista que deixasse minhas malas em casa só que sem ninguém saber que eu cheguei ficando apenas com uma bolça com uma muda de roupa, mas nem sei se ela servirá. Toquei a campainha da casa de Taylor e no primeiro toque ele me atendeu. Meu rosto ainda caíam lágrimas estupidas e minha cabeça estava abaixada, nada nela fazia sentido e eu só pensava em desabar e chorar pro resto da vida. Porra como eu fui idiota, como eu pude acreditar que um garoto vagabundo poderia mudar por uma garota? Como eu pude achar que ele realmente gostava de mim? E o pior que a IDIOTA AQUI se apaixonou também, quem se fudeu no final fui eu. Aqui não é conto de fadas que as coisas impossíveis se realizam do dia pra noite, aqui é a realidade, a triste realidade. PORRA PIETRA! Eu deveria ter meu lema na minha cabeça, ser teimosa e não aceitar palavras linda de um garoto que diz ser melhor do que antes, deveria ficar longe dele o o odiar até mesmo sua respiração, deveria o deixar apenas no querer e jamais ter o beijado. Acho que eu nunca me arrependi tanto na minha vida, aquele beijo jamais deveria ter acontecido.

Eu jamais deveria ter sentido qualquer coisa por ele que fosse contra o ódio que antes habitava em mim. Mas eu deixei, segui a bosta do meu coração e deixei ele entrar e feriu tudo o que havia construído, destruiu minhas expectativas e sonhos, ele mentiu e me fez sentir a pior pessoa. Eu realmente não desejaria pra ninguém se sentir como eu me sinto. Um nada!

A porta se abriu e não tive forças para olha-lo mas sabia que ele estava preocupado, pegou meu rosto com suas mãos e balançou a cabeça negativamente e eu voltei a cair em um choro profundo e compulsivo sendo ele o único que pudesse me confortar. Seus braços me envolviam fortemente e ele falava que tudo iria ficar bem.

Eu: Por que ele fez isso? -Disse aos prantos-
Tay: Calma princesa, vai ficar tudo bem. Eu tô aqui tudo bem? Tô aqui. -Disse sussurrando e afagando meus cabelos carinhosamente-
Eu: Você promete? -Perguntei tirando minha cabeça de seu tórax mas ainda sim abraçada a ele- Promete que nunca mentirá pra mim? Estará sempre aqui mesmo estando em Nova York?
Tay: Eu não preciso ir pra Nova York agora, eu vou ficar aqui enquanto você precisar de mim. Eu te amo pequena. -Disse encostando minha cabeça em seu peitoral e eu consegui dar um pequeno sorriso-
Eu: Eu também te amo grandão.
Tay: Vamos entrar? Minha mãe tá em casa e ela está morrendo de saudades.

Sorriu e eu assenti. Ele pegou em minha mão me levando para dentro da casa. A casa era incrivelmente simples mas perfeitamente grande e bem decorada. A sala de estar era imensa, tinha um controle de vídeo game em cima da mesinha e um tablet jogado no sofá com livros bem ao lado. Olhei tudo aquilo suspirando profundamente o ar daquele ambiente tão tranquilo comparado com minha vida agora. Logo vi a mãe dele saindo da cozinha pegando sua bolsa em cima de uma poltrona vindo me cumprimentar com o seu melhor sorriso.

Jade: Pietra, que saudade. -Disse me abraçando fortemente e eu retribui-
Eu: Eu também estava. Agente é vizinhas e quase não nos vemos.
Jade: Tenho que passar a chamar você e sua família pra vir comer aqui.
Eu: Sua comida é deliciosa.
Jade: Fico feliz que ache isso. -Sorriu e vi ela me observando atentamente- Está tudo bem? Parece que andou chorando. -Disse preocupada-
Eu: Não, está tudo bem, não se preocupe. -Disse confiante, não queria causar problemas pra ela-
Jade: Tem certeza? -Assenti e ela tentou parecer mais aliviada- Tudo bem então. Tenho que sair agora meus amores, vigiem e não façam bagunça, volto mais tarde. -Disse beijando o rosto de cada um-
Tay: Mais tarde que horas? -Disse e sua mãe riu-
Jade: Quando chegar quero você na cama.

Dei uma leve risada e Taylor me olhou bravo. Ele odeia quando a mãe dele dá essas ordens de criança sabe, como impor hora pra dormir, hora pra chegar em casa, quando ele não pode sair ou quando a mãe o põe de castigo. Ele simplesmente acha que pelo fato dele ser maior de idade ele poderia fazer o que ele bem quisesse, mas a mãe dele diz que ele poderia, bastasse ele não morar de baixo do teto dela.

Eu: Ah, desculpa Tay, mas que foi engraçado foi. –Disse ainda rindo entrando naquele imenso quarto –
Tay: Fica quieta Pietra. –Disse sério se jogando na cama-
Eu: Ah nervosinho, só porque mamãe disse que você tem que dormir as 22:00h. –Disse me deitando em cima dele-
Tay: Levanta Pietra. –Ele estava com raiva, o que me deu mais motivo de gargalhar- Não estou achando graça. –Fez bico-
Eu: Porque não é você que está olhando pra essa sua cara emburrada aí.
Tay: Você não estava chorando a dez minutos atrás? Já parou de arranjar motivos pra isso e agora vai me perturbar? –Meu sorriso que estava nos lábios se desfez subitamente ao lembrar de tudo que eu estava passando antes de chegar naquela casa-
Eu: Às vezes precisamos arranjar motivos pra sorrir pra não ter que chorar todo tempo.
Tay: Me desculpa. –Disse calmo-
Eu: Tudo bem, você só estava nervoso. –Disse deitando na cama aconchegando-me nos travesseiros-
Tay: Não, não diga que está tudo bem. Você veio aqui pra se sentir melhor e eu jogo tudo de novo na sua cara só porque eu fiquei nervoso. Você não merece isso Pietra. -Disse triste e eu olhei para ele com um sorriso mostrando que estava mesmo tudo bem-
Eu: Você é um bobo sabia?
Tay: Eu só quero cuidar de você, não foi pra isso que você veio?
Eu: Sim, mas eu não vou te matar só porque você se estressou, eu também posso cuidar de você.
Tay: Mas agora é minha vez. -Disse abraçando minha cintura beijando meus cabelos- Vou te mimar até você se sentir bem.
Eu: Cuidado pra não ficar mau acostumada. -Disse rindo-
Tay: Mais?
Eu: Taylor! -Fiz bico mordendo seu braço que estava ao meu redor-
Tay: Ai, doeu sabia? -Disse passando a mão onde havia mordido e agora enxia de beijos- Você é bipolar menina?
Eu: Eu não sou mau acostumada. -Fiz bico e ele riu-
Tay: Você é uma bobinha sabia? -Disse dando um beijo em meu nariz e eu soltei uma rizada abafada-
Eu: Por que faz isso? -Pigarreei fechando fortemente os olhos e os abrindo piscando várias vezes-
Tay: Isso o que?
Eu: Sempre que eu fico com raiva você me chama de bobinha, me faz esquecer tudo e ficar tudo bem. Isso não é certo, eu tenho que ficar com raiva. Não? -Disse confusa brincando com os dedos dele-
Tay: Mas eu estou aqui pra isso, foi isso que eu prometi pra você lembra? Eu tenho que fazer tudo ficar bem quando você está sozinha, eu tenho que te chamar de bobinha pra você sorrir, eu tenho que fazer isso. Agora de ficar com raiva você tem o Justin, ele você fica com raiva.
Eu: Mas ele faz as coisas ficarem bem... -Disse triste-
Tay: Agora, ele está fazendo as coisas ficarem bem? -Minha expressão mudou e eu não sabia o que responder, ele tinha razão, não é sempre que as coisas ficam bem quando estou com Justin. DROGA! Por que essa lágrima está descendo?- É, não está.
Eu: Me abraça Tay. -Disse manhosa afundando minha cabeça em seu colo quase caindo aos prantos-
Tay: Pelo amor de Deus, o que aconteceu? Foi ele não foi, aquele idiota, ele que te fez chorar. Se eu ver ele eu arranco o saco dele fora. -Disse com raiva afagando meu cabelo. Eu ri-
Eu: Tadinho, assim ele não pode ter filhos. -Gargalhei alto mais uma vez provando: Ao lado dele tudo fica bem-
Tay: Bom, ai você não existe hipótese de você engravidar daquele imbecil.
Eu: Não fala assim dele. -Disse fingindo estar séria mas com a cara dele era quase impossível-
Tay: Você ainda vai ficar defendendo ele? -Perguntou incrédulo-
Eu: Não devo?
Tay: Não, não deve. -Ele estava realmente irritado, não gosto disso-
Eu: Você é um idiota! -Ri e ele simplesmente não pode se conter rindo junto comigo-
Tay: E o Justin é o que?
Eu: Um imbecil, um completo imbecil.

Afirmei convicta parando de rir.

Tay: Você ama ele, não é?
Eu: E isso importa? -Retruquei-
Tay: Seus sentimentos sempre serão importantes.
Eu: Isso é irrelevante Tay, ele brincou com o que não devia, me machucou, isso sim é importante.
Tay: Mas o que aconteceu, até agora você não disse nada. -Perguntou preocupado-
Eu: Não quero falar sobre isso. -Falei colocando minha cabeça de baixo de seus braços tentando me confortar ali-
Tay: Sabe que pode confiar em mim, não sabe?
Eu: Eu só não quero falar sobre isso agora. -Murmurei ainda com a cabeça de baixo do seu braço-
Tay: Tudo bem. -Disse tentando parecer o mais conformado possível e eu o fitei-
Eu: Eu tô bem. Agora eu estou bem. -Depositei um beijo demorado em sua bochecha sorrindo para ele, um sorriso sincero-
Tay: Eu te amo pequena.
Eu: Eu também te amo. -Ele me deu um beijo na testa, me abraçou e caímos em um sono profundo-

[...]

Eu já disse como o sol me incomoda na hora de acordar? Passei as mãos em meus olhos os apertando com força criando forças pra viver novamente. Sim, viver. Nada mais tem graça pra mim, eu realmente só quero ficar deitada me empanturrando de chocolate assistindo os piores filmes, quero dormir a tarde toda e ainda ter sono pra noite, quero ficar em casa o dia inteiro sem ter que me preocupar com nada no mundo lá fora. Nada mais me interessa, nada mais tem graça ou cor. Está tudo escuro. Está tudo sem cor. Minha vida está uma verdadeira bosta!

Me desvencilhei com dificuldade dos braços de Taylor e fui pro banheiro tomar um banho bem demorado e deixar que a água leve todas as impurezas de meu corpo. Realmente se não fosse Taylor eu realmente não iria saber o que eu já teria feito, acho que teria enlouquecido e me matado. A água fria descia pelo meu corpo e as lágrimas quentes pelo meu rosto me fazendo lembrar das piores coisas. A morte da minha mãe, o Justin, a falta que as vezes meu pai me faz e meu medo incontrolável de um dia está completamente sozinha e sem rumo. Por que parece que as coisas nunca ficam bem? Por que o mundo parece sempre conspirar contra mim? É tão errado eu ser feliz? Tão errado eu amar? Ter alguém sempre ao meu lado que enxugue minhas lágrimas e me faça ter sorrisos bobos? É errado sorrir até pras paredes? Porque parece que nada, nunca dá certo e quando começa a andar bem, fracassa novamente.

Me sequei vestindo uma pessoa de roupa que havia em sua gaveta. Era confortável e para ficar em casa, planos esses que eu não quero mudar. Entrei no quarto penteando meu cabelo e vi Taylor se mexendo logo se esboçando um lindo sorriso em seus lábios.

Eu: Por que está sorrindo?
Tay: Posso não? –Perguntou se escorando na cabeceira da cama-
Eu: Você está acordando, não deveria sorrir.
Tay: Que roupa é essa? –Perguntou depois de dar a mínima pelo que eu disse me medindo-
Eu: Ué, eu vou ficar em casa. Essa roupa está ótima. –Coloquei a escova em cima do armário de cuecas e meias-
Tay Não senhora! –Disse balançando a cabeça negativamente se levantando- Você vai sair comigo.
Eu: Ah não, eu quero ficar aqui deitada na cama comendo chocolate e me afogando em lágrimas.
Tay: E você acha que essa é a melhor forma de esquecer a dor?
Eu: Posso não esquecer, mas saindo de casa eu tenho certeza que não será o melhor. –Andei até a cama me cobrindo até a cabeça-
Tay: Se você quer ou não, o problema é seu. O fato é que eu não vou deixar. Pode levantar dessa cama e colocar uma roupa, nós vamos sair. –Me descobriu e ouvimos alguém batendo na porta- Pode entrar. –Gritou ainda olhando pra mim-
Jade: Pietra querida, seu pai está lá em baixo te procurando.
Eu: Arg. –Rosnei me levantando caminhando até a porta- Obrigada.

Disse ao passar por ela e ela me acompanhou até a sala de está, onde meu pai se encontrava de pé com uma feição preocupada. Ao me ver descendo as escadas nunca o vi tão aliviado. Qual é, ele acha que eu sumi, fugi pra nunca mais voltar de casa? Eu não sou tão idiota ao ponto de fazer isso. Ok, eu fiz uma vez, mas eu tinha 15 anos na época, eu ainda estava na chamada for da idade, mais conhecida como a complicada fase que é a adolescência.

Will: Filha! –Disse aliviado- Por que você não foi pra casa? Fiquei preocupado.
Eu: Você estava no trabalho, meu irmão e a Lia deveriam estar no quarto, eu não queria atrapalhar.
Will: Por que não me ligou?
Eu: Meu celular descarregou. –Menti-
Will: E você voltou hoje, não deveria voltar amanhã?
Eu: Quis voltar pai. –Disse triste- Estava com saudade de casa. –Forcei um sorriso-
Will: Fico melhor sabendo que você está bem. –Sorriu me abraçando de lado-
Eu: Ah pai, achou que eu sumi?
Will: Depois do que você aprontou naquele dia, seus sumiços me preocupam. –Dei uma leve risada ao perceber que ele foi bom de mais falando que foi apenas um dia-
Eu: Eu tinha quinze anos pai, você não me deixava sair e eu não concordava, lembra?
Will: Achava que porque suas amigas podiam amanhecer o dia nas baladas você também podia. –Riu- Você aprontou naquela época.
Eu: Eu era uma santa. –Fiz careta-
Will: Então santinha, podemos voltar pra casa.
Eu: Não pai. –Resmunguei- Eu vou sair com o Taylor, quando agente voltar eu juro que fico em casa. –Falei e Taylor apareceu descendo aquela enorme escada-
Tay: Então quer dizer que pra não voltar para casa você aceita sair comigo?
Eu: Cala a boca menino, pelo menos eu vou ficar em casa. –Murmurei quando ele me abraçou-
Tay: Fico muito feliz. –Sussurrou próximo ao meu ouvido-
Will: Estão falando o que? –perguntou confuso e lembramos que ele ainda estava ali-
Eu: Nada pai. Eu já disse, sairei com Taylor e quando voltarmos irei direto pra casa.
Will: Tem certeza?
Eu: Claro né. Vou matar minha saudade dele. – Apertei Taylor em um abraço-
Will: Tudo bem, em casa até as nove ouviu bem? –Assenti e ele me deu um beijo na testa passando pela porta branca da sala de estar-

Olhei pra Taylor e sorrimos involuntariamente e por algum motivo subimos correndo de dois em dois degraus naquela enorme escada rindo sem parar. Joguei minha bolça em cima da cama e tirei minha roupa lá de dentro tirando junto minha camisa. 

Tay: Eu estou aqui dentro tá? -Apenas comentou, eu sabia que ele não estava incomodado nenhum pouco-
Eu: Eu sei. -Dei de ombros o que ele falou voltando a me vestir- Onde vamos?
Tay: Agora que começou a chover é meio difícil sair. -Se direcionou a janela onde lá fora começava a cair gotas d'água dando sinal de uma grande chuva no meio da noite- 
Eu: Ah não, agora quem quer sair sou eu. -Resmunguei pegando sua camisa e o entregando- Vamos em uma lanchonete, sei lá, não quero ficar na deprê. 
Tay: Eu digo e repito, você é bipolar? -Ri- É sério Pietra, a cinco minutos atrás você não queria saber de pôr um pé na rua e agora implora pra isso? Você não deve está bem. 
Eu: Idiota. Se veste logo e vamos sair. 
Tay: Nessa chuva? 
Eu: Você não é de açúcar até aonde eu sei.
Tay: É verdade, sou de papel.
Eu: Sabia que as pessoas te usavam e te jogavam fora. –Brinquei tirando sua blusa-
Tay: Quer meu corpo nu é Pietra? –Perguntou num tom malicioso e eu dei um soco em seu peitoral- Ai! Doeu sabia?
Eu: Não senti. –Sorri- Agora veste essa blusa e vamos sair.
Tay: Eu não quero Pietra. –Murmurou se sentando na cama-
Eu: Por favor. –Implorei sentando em seu colo colocando uma perna de cada lado ficando de frente com ele-
Tay: Eu sabia que você queria meu corpo nu. –Falou convencido e mordi seu nariz-
Eu: Não podemos mais fazer isso, lembra?
Tay: Por que? –Perguntou confuso-
Eu: Eu tô apaixonada pelo Justin e você tem aquela garota nas palestras da Faculdade que até agora eu não conheci. –Dei ênfase nas últimas palavras-
Tay: É mesmo, tenho que te apresentar. –Disse colocando suas mãos em volta da minha cintura e eu coloquei as minhas em volta de seu pescoço-
Eu: Tadinha dela, não sabe no que está se metendo. É bom que eu a conheça pra avisa-la do pedaço de mau caminho que ela está se metendo.
Tay: Eu sou um pedaço de mau caminho? –Perguntou malicioso-
Eu: Não é nesse sentido que eu estou falando ok? –Me levantei arrumando minha calça e senti seus braços me puxando causando um choque entre nossos corpos-
Tay: Pena que não poderemos mais fazer isso. –Sussurrou em meu ouvido e me virei para ele-
Eu: Foi bom enquanto durou. –Murmurei e ele sorriu depositando um beijo em minha testa e abracei sua cintura-
Tay: Mas não é por isso que agente vai se separar né?
Eu: Agente não era amigo só por causa do sexo.
Tay: Ééé... Claro que não. –Bati nele, sua ironia era a pior.- Para de me bater menina. –Bati de novo- Ai!
Eu: Era –Tapa- só –Tapa- sexo –Tapa- Taylor? –Tapa-
Tay: Ai, ai, ai! –Ele se esquivava enquanto eu o batia- Não, claro que não era só sexo. –Disse sarcástico-
Eu: Acho bom, agora se veste. –Joguei a camisa pra ele enquanto caiamos na gargalhada-

[...]

Aquele louco me fez correr na chuva um quarterão antes do In-n-Out só pra chegar lá. Qual é, não eram muitos carros no estacionamento, agente só tinha que esperas, sei lá, uns trinta minutos, nada mais. Mas em compensação chegaria-mos secos. E tipo, não tinha guarda-chuva, mas a sorte foi que quando chegamos na parte coberta que a chuva engrossou se não eu matava o Taylor. Adentramos aquela lanchonete e aquilo estava realmente lotado, demoramos para arranjar uma mesa que tivemos que esperar o cara sair e deixar a mesa toda suja. Dizem que aquele lugar é incrível, tão incrível quando o McDonald's. O hambúrguer simples mas recheado de queijo cheddar bem derretido, todos os refrigerantes, milk shake e sucos, batata-frita crocante e brilhante. Só pelo cheiro já me dava água na boca. 

Tirei meu sobre tudo que estava molhado e coloquei na cadeira esperando está seco até a hora de eu ir em bora. Sentamos e ficamos observando um homem alto com os cabelos castanhos e um boné e avental acompanhado da logomarca do local limpando a mesa enquanto me olhava nenhum pouco indiscreto. Eu jurava que conseguia ler seus pensamentos enquanto Taylor o encarava com seu pior olhar, ele não estava gostando daquilo, não estava mesmo. Depois que o homem se virou olhei pra Taylor e ri. 

Eu: Cuidado pra não matar ele só com seus pensamentos. 
Tay: Prefiro uma faca. 
Eu: Que isso, ele só estava fazendo o trabalho dele. -Disse segurando uma risada- 
Tay: Pietra ele estava te engolindo só com os olhos. Não sabia que era essa a sua tarefa aqui. -Seu rosto estava vermelho o que me fez ter mais vontade de rir- 
Eu: Olhar não arranca pedaço. 
Tay: Mas arranca minha paciência. 
Eu: Deixa de ser bobo.
Tay: Bobo? Acha bobo eu te proteger? Imagina se aquele cara fosse um estuprador que estava te observando e depois passaria informações suas pra outra pessoa e amanhã você não acordasse em casa? Eu seria o bobo?
Eu: Ai meu Deus, olha as idéias. -Disse rindo- Ele estuda no meu colégio Tay, era da minha sala. Ele gostava de mim. 
Tay: E parece que ainda gosta né? 
Eu: Eu não sei, nunca trocamos uma palavra a não ser no trabalho de química que tivemos que fazer duplas.
Tay: Pensei que o Justin que tinha esse papel. -Se referiu ao fato de que de um ano pra cá todos os meus trabalhos eram feitos com o Justin-
Eu: Naquela época eu não era perseguida. Fazer trabalho em dupla era um dos meus maiores prazeres. 

Ri e o garçom apareceu anotando nossos pedidos. Eu realmente não queria aqueles sanduíches horríveis enormes e cheios de carne e queijo, não hoje. Taylor pediu um médio que na verdade não era de tamanho e sim por ter um pouco menos de queijo e eu pedi o que tinha quase nada, batata-frita e duas cocas médias. 

Eu: Quando eu vou conhecer a garota que você está perdidamente apaixonado?
Tay: Não estou apaixonado por ela. 
Eu: Não, eu que estou. -Disse irônica- Vocês já se pegaram né?
Tay: Não. -Disse simplesmente e eu não acreditei-
Eu: Oi?
Tay: Eu não fiquei com ela. -Repetiu e aquelas palavras não faziam sentido pra mim. O Taylor é aquele garoto que ta afim de uma garota e uma semana depois você pode ter certeza que ele pegou. Ou ele enlouqueceu ou ele está apaixonado-
Eu: Você está bem?
Tay: Só porque eu não fiquei com a menina não quer dizer que eu não to bem. -Riu- É que, eu não sei mas eu quero fazer diferente sabe? Eu gosto muito mesmo dela, não penso só em ficar um dia ou uma semana e depois largar, não é isso. Ela não é aquela garota fácil e eu gosto disso nela e quero dar valor a isso. Ela é incrível e eu só não quero fazer merda.  
Eu: Não adianta, você vai fazer merda. -Ri- Você vai tentar fazer tudo certo e vai conseguir, você vai mudar e ela vai ver o garoto incrível que você é e quando você errar não será o erro terrível de antes, será um erro que ela entenderá e que não fará ser o fim de vocês. 
Tay: Eu acho que entendi. -Disse assimilando tudo o que falei-
Eu: É, nem eu entendi muito bem mas é isso aí. -Rimos- Ela deve ser incrível. 
Tay: Ela é a garota mais incrível que eu já conheci. 
Eu: Me senti ofendida agora. -Fiz bico- 
Tay: Depois eu que sou o bobo. -Desfiz o bico, agora falando séria- 
Eu: Cara, você pensou que o cara era um estuprador. 
Tay: Ah, vai saber. O mundo como está hoje em dia...
Eu: Com pessoas tipo você então né... 
Tay: Deixa de ser chata Pietra!
Eu: Deixe de me amar Taylor!
Tay: Chata!
Eu: Feio!
Tay: Teimosa!
Eu: Irritante!
Tay: Metida!
Eu: Sonso!

Ouvimos uma barulho de tosse misturado com uma vontade imensa de rir. Olhamos pra cima e vimos o garçom com nosso pedido distribuído em duas bandejas. Aquilo parecia está uma delicia. Ficamos sem jeito e acabamos caindo na gargalhada fazendo o garçom soltar uma risada abafada. 

Tay: Desculpe, agente não te viu ai. -Tirou os braços da mesa dando espaço para que o garçom colocasse as coisas na mesa- Essa louca que não para de me amar, sabe como é. 
Xx: Sem problemas. 
Eu: Eu que não paro de te amar? Quem que começou implicando? 
Tay: Você! 
Eu: Claro que não, você que me chamou de chata primeiro Taylor. 
Tay: Mas você me chamou de bobo antes?
Eu: Te chamar de bobo nem conta mais. Isso virou seu nome. 
Tay: Eu não sou bobo. -Fez bico e eu ri-
Eu: É, você é sim seu bobinho. -Disse colocando o dedo indicador eu seu nariz- Agora eu quero pedir um Milk Shake pra pegarmos quando agente sair. Garç... ué, cade ele? -Disse olhando para os lados o procurando no meio daquele monte de gente-
Tay: Agente discutiu tanto que nem vimos ele saindo. 
Eu: A culpa é sua. -Murmurei mas ele não ouviu, se ouvisse começaria outra briga- 
Tay: Mas ele não esqueceu de deixar a conta. -Pegou a nota que estava em cima da mesa arregalando os olhos- Aqui é caro. 
Eu: Deu quanto? 
Tay: Sessenta dólares. -Colocou a pasta sobre a mesa pegando sua bandeja- 
Eu: Pode deixar, eu ajudo a pagar.
Tay: Eu te chamei pra sair, eu pago. 
Eu: Isso foi antes de chover. Eu tive que até por sua roupa. Eu ajudo a pagar.
Tay: Ah Pietra, não to afim de discutir. 
Eu: Sabe que eu ganho né? -Ri dando uma mordida naquele hambúrguer- Nossa, é muito bom. 
Tay: É mesmo. -Olhei pra ele que estava com a boca cheia e os cantos cheio de maionese- 
Eu: Você não toma jeito né? -Ri e aproximei dele limpando o canto de sua boca- 
Tay: Você sempre teve que fazer isso. -Disse engolindo e bebendo um pouco do refrigerante- 
Eu: Eu já disse que eu tenho que comprar um babador pra você. Pior do que uma criança pra comer. 
Tay: Sou bebê mamãe. -Fez voz de criança- 
Eu: Um bebê muito bobinho...
Tay: E que você ama muito. -Comeu um pedaço do hambúrguer e rimos. Limpei o canto de sua boca de novo-

Ficamos brincando ali parecendo duas crianças, e na verdade quando estávamos juntos eramos verdadeiras crianças. Do jeito que falam, sem problemas, preocupações, dor, tristeza, totalmente pura e feliz e eu realmente não quero voltar a me preocupar com os problemas, não hoje. Sei que eles não serão deletados com um simples botão de Delete, mas eu vou esquece-los por hoje. Eu quero brincar na chuva, correr, pular poça d'água e voltar pra casa nos secando naquelas toalhas macias e nos deitando na cama enquanto ele afaga meus cabelos e conta histórias pra dormir. 

Só eu, ele e os mais belos sorrisos espalhados por toda a cidade.

Hoje, só hoje...

Porque enquanto eu estava com ele, eu sei que ele fará de tudo para me ver sorrir.

Continua...


Não to afim de limitar os comentários por enquanto, se quiserem comentem...
É sério, comentem, isso é importante pra mim :)
O que estão achando? Enrolados né? Mas calma que logo logo eles estão juntinhos kkkkkkkkk Isso se eles deixarem de ser cabeças dura.
Comentem, marquem e clique no botão de indicar, isso é importante *--*
Beijinhos e até o próximo :)

Comentários respondidos (AQUI)
Me perguntem, falem comigo, eu amo isso *-----* (AQUI)

14 comentários:

  1. OMG OMG OMG :( tadinha dela que dó. Tomara que o Justin peça desculpas a ela. Eu fiquei tipo: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAINW que fofo, ela e o taylor *u* *u* uma graça! Eu acho que o Justin vai atrás dela logo, logo. #PietraEJustin10 hahahahahaha. Eu amei, amei, amei amor :P continua ok? beijos na bunda <3333333333333 #perfeito.

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    1. Mas o Justin mal sabe porque eles estão brigados amor :c Taylor é um lindo, eu realmente quero um pra mim.
      #PietraEJustin10 nossa tag tem que subri ASUHSUHAUSHAUHSUH Continuei gatinha, gostou?

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    2. ahsuhahuhas verdade. EU AMEI <3 Bj na bunda.

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  2. Continua baby ... Qro saber o q vai acontecer 😃😃😃😃😃

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  3. Ta muito perfeito amor *0*

    To amando muito, sério

    Continua logo

    Sera que você pode indicar e ler meu imagine anjo? http://sonhosde-belieber.blogspot.com.br/ Obrigada :)

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    1. GENTE OLHA QUEM APARECEU *O* KKKKKKKKK que bom que está amando, pensei que tinha me abandonado :c Eu leio de vez em quando só pra voce saber kkkkkkkkkk
      Continuei e publiquei amoree :)

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  4. Leitora novaa!!to amando ta muito boaa!!boce que escreveu a ib True Love??bom eu terminei de ler ela hj e cara foi uma das melhora ibs q eu ja li!chorei cm ela ri dei sorrisos bobos!parabenss e outra coisa:o jus e a pietra tem que ficar juntos logo!continuaaaaaaaaaaaaaa

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    1. Seja bem vinda *---* Fui eu que escrevi sim kkkkkk que bom que gostou, eu amei escrever ela também.
      Tem que ficar juntos mesmo, só acho kkkkkk CONTINUEIIIIIIIIIII SUA LINDA

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  5. Perfeitooo continuaaaa

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  6. OIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII tudo bom?
    Awnnnn, que bom que gostou *---*
    Quando der eu do uma passadinha kkkkkkkk. Beijinhos

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Comentem o que acharam, isso motiva o escritor a continuar.
Se acha que devo melhorar em alguma coisa, deixe sua opinião ai e eu prometo tentar mudar.
Não venha xingar os leitores, a mim e ao blog. Se não gosta, TCHAU, não fasso questão de te ter aqui.